31 de mai. de 2010

Dia Mundial do Meio Ambiente

Esta semana estamos vivenciando a semana do meio ambiente. No dia 05 de junho como acontece todos os anos estará sendo comemorado o dia mundial do meio ambiente, data extremamente importante para se refletir a necessidade da conservação da natureza.

A preocupação ambiental vem se acentuando a cada dia, dentre os motivos, os principais são as atividades humanas, que além de degradar indiscriminadamente, acabam por comprometer a biosfera de maneira grave e profunda, atingindo não só os recursos naturais e as condições de vida como também toda a vida futura no planeta. Dentre elas podemos destacar a emissão de gases poluentes, a caça predatória, o tráfico de animais e o desmatamento.

O amor à natureza e o desejo de que ela seja preservada ou utilizada racionalmente pelo homem já é antigo, podendo ser verificados em livros antigos como a Bíblia e o Corão. Praticamente todos eles mencionam a vida das plantas, dos animais silvestres e do homem, como elementos integrantes do meio ambiente.

Muitas palavras e discursos já foram proferidos em defesa do meio ambiente. No ano de 1854, em resposta a uma proposta do presidente dos Estados Unidos Ulysses Grant, de comprar grande parte das terras de uma nação indígena, oferecendo, em troca, a concessão de uma outra “reserva” obteve-se como resposta do Chefe Seatle, aquele que tem sido considerado através dos tempos como um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio-ambiente. Neste pronunciamento, o chefe indígena faz um alerta contra a exploração predatória feita pelo homem branco, ao provocar desflorestamentos, a poluição da água, do solo, do ar e ao dizimar populações animais, inclusive a do bisão americano, que quase foi levada à extinção pela caça indiscriminada. Entre outras afirmações do Chefe Seatle destacamos: “O que ocorrer com a Terra recairá sobre os filhos da Terra. Há uma ligação em tudo”. Vale ressaltar que a visão “profética” do grande Chefe Indígena, acabou se confirmando com precisão admirável, demonstrando um profundo conhecimento das leis que regulam a natureza, pois são justamente as atividades do homem moderno que propiciam hoje um processo de intensa degradação natural.

Em 1962, uma nova obra veio a causar grande impacto no meio científico e social, isto é, o livro Silent Spring (Primavera Silenciosa) escrito por Rachel Carson nos Estados Unidos. Esta obra foi o primeiro brado de alerta, contra o uso indiscriminado de pesticidas, tendo repercussão mundial e contribuindo para que práticas conservacionistas como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) passasse a ser implementado nas lavouras.

Acompanhando este processo de evolução de idéias e comportamentos, surge a Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente, que foi estabelecida em 1972, e cujos princípios tinham o objetivo de servir de inspiração e orientação à humanidade para a preservação e melhoria do meio ambiente. Vinte anos depois, foi ratificada pela Conferência do Rio de Janeiro, a Rio 92, e mais recentemente pela de Joanesburgo na África do Sul, a Rio +10 e a COP-15.

Tudo isto, mostra que ocorreu uma grande evolução da sociedade, na forma de encarar os processos de desenvolvimento. Todavia, as mudanças nesta percepção ocorrem num ritmo mais lento do que seria o desejável para o não comprometimento dos nossos recursos naturais.

O desenvolvimento sustentável é o único capaz de propiciar condições de preservar os recursos naturais e condições de vida saudável para as gerações futuras. Para que isto ocorra devemos levar em consideração a importância da educação ambiental, não apenas porquê ela conscientiza, mas também por ser capaz de alterar os padrões de comportamento do ser humano em relação à natureza. Segundo o conservacionista inglês Broad: “Na educação, reside a única esperança de se evitar a total destruição da natureza”. Portanto, esperamos que ela possa ser implementada maciçamente, em todos os locais, de forma a conscientizar às pessoas porque a educação ambiental reveste-se no mais importante instrumento para a preservação da natureza.

E aqui nesse ponto encontra-se a crença da REDE MUNDO MELHOR, por concordarmos e realizarmos nossas propostas e também, nossas ações, na perspectiva da educação ativa – na esfera do saber e agir em razão da consciente informação, sendo essa a verdadeira educação – e de rompendo, com a mera educação somente de transmissão de conhecimento, informativa na função da educação intelectual sem sua prática educativa sendo, a falsa educação. Conceber uma sociedade na nova ordem da inter-relação homem - meio-ambiente, justamente vendo-a produzir e consumir pensando nas conseqüências e nas destinações de suas ações, para não continuarmos produzindo lixo destrutivo sem seu reaproveitamento.

Na semana Mundial do Meio Ambiente, a Rede Mundo Melhor convida você à uma reflexão sobre o seu papel em nosso planeta.

Faça parte do Movimento

Todos Juntos por um Mundo Melhor.


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