8 de out. de 2008

Denúncia

Manipulação genética causa doença canina

Muita gente sempre fala dos vira-latas como cães de capacidade e saúde inferior. Porém uma vez tratados serão criaturas saudáveis dotadas de ótima resistência à doenças. Sempre que pensamos nos cães de raça, nunca os associamos a doenças, porém talvez seja hora de revermos nossos conceitos.
A Rede Mundo Melhor vem a público para alertar criadores e amantes de cães da raça Cavalier King Charles sobre a Siringomielia, doença orginada da manipulação genética sofrida por esta raça de cão.
Siringomielia é uma doença crônica na qual a espinha dorsal é danificada pela formação de cavidades que são preenchidas por fluidos e pela substituição do sistema nervoso por tecido de cicatriz. A doença, além de ser transmitida heriditariamente, é acompahada de distúrbios das funções motoras e sensorial. As cavidades da espinha dorsal pode se estender através de uma seção considerável da espinha. Os sintomas dependem de qual seção da espinha dorsal foi afetada. Geralmente, os primeiros sintomas são fraqueza e desgaste dos músculos das extremidades superiores e sensações de queimação ou de perda da sensação de dor no antebraço. A siringomielia geralmente progride por muitos anos. Nenhum tratamento satisfatório foi descoberto, apesar de alguns fisiologistas recomendarem a drenagem cirúrgica.
Rescentemente, a BBC chamou a atenção dos amantes de cães no mundo todo ao exibir o documentário: “Cães de raça ou mutantes?”
O documentário chama a atenção para os alarmantes problemas que muitas raças de cães vem sofrendo devido as modificações genéticas das raças, impostas pelo homem. Para adquirir um determinado padrão da raça a nível de beleza, as espécies vem sendo modificadas constantemente ao longo das décadas, causando sérios problemas de saúde. Este foi exatamente o caso da raça Cavalier King Charles, a qual foi
projetada para ter focinhos amorosos e olhos grandes brilhantes. Por conta dessa projeção, o cérebro do Cavalier foi comprimido em sua própria caixa craiana o que lhe proporciona a doença neurológica falada anteriormente neste post.
Essa doença pode trazer enorme sofimento para o cão e com certeza nenhum dono que tenha amor pelo seu bicho de estimação ficaria tranquilo com isso. Essa é apenas uma das inúmeras raças que podem entrar em extinção por conta de problemas desse gênero.

Muitos criadores agem levianamente ao venderem e cruzarem cães portadores da siringomielia.
Por isso, caso deseje criar uma animal desta raça certifique-se que o cão é saudável, exigindo exames médicos especifícos.
Vamos acabar com essa crueldade!
Denuncie o comércio de animais doentes e colabore para salvá-los da extinção!


Assita ao trecho do Documentário da BBC sobre os cães Cavaliers







Móveis em MDF podem causar câncer

Foi-se o tempo em móvel era sinônimo de madeira de lei. A exploração indiscriminada de madeira, associada à necessidade de criar alternativas mais baratas e viáveis para confecção de mobiliário fizeram surgir novas tecnologias: aglomerado, fórmica e MDF.
A sigla MDF é a abreviatura de Medium-density fiberboard, que em português significa Madeira de Média Densidade. Este material é fabricado através da aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e outros aditivos e moldado em painéis lisos sob alta temperatura e pressão. Este processo de fabricação garante ao MDF boa consistência e algumas características bastante semelhantes às da madeira maciça, além de ser mais resistente do que a madeira aglomerada. Como suas fibras possuem uma distribuição homogênea, é possível conseguir acabamentos extremamente delicados e esteticamente mais agradáveis, pois é possível empregar acabamentos do tipo envernizado, pinturas em geral ou revestimentos com papéis decorativos, lâminas de madeira ou PVC.
O sonho de qualquer arquiteto ou decorador não fosse por um pequeno, mais importantíssimo detalhe: a utilização de formaldeídos em sua fabricação.
O formaldeído é um gás, à temperatura ambiente é incolor, inflamável, com odor muito irritante. É usado na indústria química em especial em plásticos, resinas, adesivos e embalsamamentos. Além disso, também é empregado em produtos de higiene pessoal e limpeza.
Em concentrações acima do limite, o Formaldeído é classificado como carcinogênico humano e tem sido relacionado com câncer dos pulmões e nasal, além de possível câncer no cérebro e leucemia. O risco é 37% superior para o desenvolvimento de Linfoma de Hodgkin, mieloma múltiplo e leucemia mielóide.
Pesquisas recentes o apontaram-no como responsável por aumentar em até 34% as chances de uma pessoa normal desenvolver esclerose lateral múltipla; chegando, naqueles que tiveram exposição superior a 10 anos, a tornar as chances até quatro vezes maior.

A coisa é tão séria que já existem muitos estudos que comprovam essas cruéis estatísticas, gerando a obrigatoriedade de uma classificação quanto à liberação da quantidade de formaldeído.

As classificações do MDF quanto à liberação de formaldeído, de acordo com Normas internacionais, e mesmo pela própria ABNT (NBR-14810-2), são: E1; E2 e E3. Os mercados Europeu, americano e japonês utilizam a classificação E1, de baixa liberação (inferior ou igual a 8mg HOCH/100mg de amostra seca). Porém, o mercado japonês já busca reduzir ainda mais esses valores, falando-se até em painéis de MDF do tipo E0 e super E0, com emissões respectivamente de até 0,012mg/L e 0,010mg/L.

Já no Brasil, chocantemente, ainda se utilizam as classificações E2 (média liberação: maior que 8 e inferior ou igual a 30mg HOCH/100 mg de amostra seca) e E3 (alta liberação: maior que 30 e inferior ou igual a 60mg HOCH/100 mg de amostra seca), AMBAS PROIBIDAS nos Estados Unidos, o que nos causa perplexidade diante do total descaso com a saúde humana, e total ausência do poder público sanitário para coibir esse absurdo.

Portanto se você possui em sua residência, escritório ou comércio móveis em MDF fique atento. Verifique se apresenta algum desses sintomas:

· Irritação dos olhos, nariz e garganta
· Lacrimação
· Queimadura no nariz
· Tosse
· Espasmos bronquiais
· Irritação pulmonar
· Dermatite.
Em caso afirmativo, procure imediatamente um médico.













12 mil livros encontrados em Lixão
24.03.2010


O Ministério Público Estadual (MPE), a Polícia Civil e a Secretaria Estadual de Educação (SEE) de Goiás começaram a investigar nesta terça-feira, como cerca de 12 mil livros didáticos e paradidáticos e fitas educativas em VHS, novos e usados, foram abandonados no lixão de Iporá (GO), a 220 km de Goiânia no último fim de semana. O material pertencia à Subsecretaria Estadual de Educação - Regional Iporá, segundo informa a SEE.
O responsável pelo descarte deverá ser autuado e punido por crime de improbidade administrativa, já que mesmo se estivessem desatualizados os livros deveriam ter tido outra destinação. Em caso de livros desatualizados, são doados para instituições filantrópicas. Os paradidáticos são recuperados e entregues a bibliotecas.
A polícia tem informação de que muitos livros eram novos e alguns nem chegaram a ser abertos. Poderiam estar nas salas de aula das escolas públicas da região. Entre os exemplares, havia livros do Instituto Ayrton Senna usados na alfabetização de crianças, livros do programa Acelera Brasil, do Governo Federal, e dicionários.
Além do material didático, foram encontrados no lixão documentos referentes a funcionários das escolas estaduais, da subsecretaria regional, formulários de conclusão de cursos em branco e milhares de cartões de identificação de estudantes.
A denúncia foi feita ontem por funcionários do lixão à Câmara de Vereadores. O material teria sido descartado por dois caminhões da Prefeitura de Iporá em duas viagens a pedido da subsecretaria.
Um verdadeiro descaso com a educação em nosso país.
Não bastasse o desperdício do dinheiro público, somam-se ainda a falta de respeito aos estudantes e a total falta de consciência ambiental.
Acompanharemos o desenrolar dessa atrocidade na certeza da punição aos responsáveis.


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