23 de abr. de 2010

Dia 25 de abril diga não à Vivissecção


A
vivissecção é o ato de dissecar um animal vivo com o propósito de
realizar estudos de natureza anatomo-fisiológica. No seu sentido mais genérico, define-se como uma intervenção invasiva num organismo vivo, com motivações científico-pedagógicas.

Na terminologia dos defensores de animais, é generalizada como uso de animais vivos em testes laboratoriais (testes de drogas, cosméticos, produtos de limpeza e higiene), práticas médicas (treinamento cirúrgico, transplante de órgãos), experimentos na área de psicologia (privação materna, indução de estresse), experimentos armamentistas/militares (testes de armas químicas), testes de toxicidade alcoólica e tabaco, dissecação, e muitos outros.

A referência mais antiga à prática da vivissecção atribui-se a Aristóteles, mas a sua utilização sistemática, com intuitos científicos, deve-se a Galeno, no século I DC. Esta técnica é utilizada em experimentação animal, mas sua gradual substituição por métodso não-invasivos é praticamente nula. Leis devem ser editadas a fim de que sejam preservados os direitos animais, proclamados em assembléia da UNESCO, em Bruxelas, no dia 27 de janeiro de 1978, onde as experiências científicas com animais são caracterizadas como algo que implica sofrimento físico, sendo incompatível com os direitos do animal.

Por ano cerca de 400 milhões de animais no mundo inteiro são mortos em experiências realizadas em laboratórios. As vítimas desses abusos são: macacos, cachorros, gatos, coelhos, camundongos, porquinho da índia, rãs, pombos e outros roedores. Esses animais são desnecessariamente queimados, eletrocutados, envenenados, afogados, privados de sua alimentação e comportamento natural e forçados a ingerir substâncias tóxicas para fins ditos "científicos".

Numerosos médicos e cirurgiões, na verdade, consideram a vivissecção inútil. Ao constatar que a sua vacina contra paralisia infantil causou poliomielite e/ou câncer em vários macacos, o famoso cientista Albert Sabin declarou: "É tempo de acabar com experiências em animais, porque elas não são relevantes para os humanos".

Segundo o prof. Kiembe, da Alemanha Ocidental, "as experiências em animais até agora não nos permitem de modo algum estabelecer paralelos com o homem. Os produtos mais perigosos encontram-se exatamente entre aqueles que foram mais exaustivamente estudados nos animais".

Os animais reagem de maneira diferente da nossa: o porco espinho absorve sem perigo uma dose de ácido prússico capaz de matar um regimento. O coelho e o pombo ingerem sem problemas uma dose de beladona que mataria um homem. A salsa mata o papagaio; as amêndoas são tóxicas para cães; e muitos cogumelos consumidos pelos coelhos são extremamente perigosos para o homem. A morfina que acalma e anestesia os homens, causa uma excitação doentia em cães, gatos e ratos. Como a última etapa das experimentações com animais é sempre a experimentação no homem, freqüentemente as conseqüências são desastrosas.

No Brasil encontra-se em discussão um código de leis que regulamentariam o uso de animais em experiências científicas.Os maus-tratos gratuitos a animais (rinha de galo, farra do boi, etc) são crimes ambientais. No Rio de Janeiro, o vereador Cláudio Cavalcanti criou uma lei que proíbe a vivissecção em todo o município. A lei foi sancionada pelo então prefeito César Maia.

Usar animais em pesquisas não é a única forma de realizar estudos e descobertas. Existem outras alternativas como o uso de simulações matemáticas, modelos computadorizados e culturas celulares.

Por que continuar com essa Barbaridade?

A Rede Mundo Melhor convida você a participar da luta contra essa crueldade.

Diga não à Vivissecção!

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21 de abr. de 2010

O Dia do Planeta

O Dia do Planeta Terra foi criado em 1970 nos Estados Unidos, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson. Festejado em 22 de abril, foi o primeiro protesto nacional contra a poluição e ganhou países adeptos ao movimento, a partir de 1990. Coincidência ou não, é também o Dia do Descobrimento do Brasil, uma “terra abençoada por Deus”, como costuma cantar o nosso povo.

Se pensarmos que o Dia do Planeta Terra nasceu como um protesto à poluição em 1970, podemos avaliar o que a humanidade conseguiu fazer nos últimos (quase) 40 anos. De acordo com as notícias que têm sido constantemente veiculadas na mídia internacional, parece que muito, muito pouco tem sido feito de lá para cá. Os rios estão cada vez mais poluídos, as florestas desmatadas, o ar carregado. A violência invade os lares, as escolas, as empresas e todos os espaços coletivos. O lixo é jogado nas ruas ao invés de ser reciclado. A água, o bem mais precioso da humanidade, está escassa. As geleiras estão derretendo.
O homem, o único que poderia fazer alguma coisa, está mais preocupado com a economia de seus países, que consomem de maneira indiscriminada e predatórias todos os recursos naturais.

Como fica a saúde emocional, física e mental do nosso planeta?

Apesar dos prognósticos pessimistas, mas reais, ainda existem pessoas e entidades interessadas em manter o equilíbrio do planeta. Elas fazem parte de uma minoria consciente, formada por idealistas que querem fazer a diferença. As crianças fazem parte desse grupo, junto com jovens cheio de sonhos e adultos. Ongs, instituições, empresas, iniciativas públicas e escolas estão a cada dia mais se mobilizando, unindo pessoas em prol de um único objetivo maior: salvar o Planeta Terra.

Então, no dia 22 de abril, às 21:30h, apague as luzes por 60 segundos.

Junte-se à Rede Mundo Melhor nessa corrente formada por pessoas de todas as partes do planeta!

Participe!


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14 de abr. de 2010

Dia Mundial Contra a Hemofilia

De origem genética, a hemofilia é causada por um defeito na coagulação do sangue. O tratamento recomendado é a reposição dos fatores que promovem a coagulação (concentrado do Fator VIII para hemofilia do tipo A e concentrado do Fator IX para a do tipo B).
 
Em 17 de abril é comemorado o Dia Mundial da Hemofilia. Aproveitando a data, a Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) faz um alerta: apesar dos avanços, o sistema de tratamento aos hemofílicos continua deficiente, afetando a vida de mais de 8,2 mil pacientes no país e promovendo gerações de pacientes com deformidades físicas.

No final de 2009, a FBH conseguiu aprovar, sem cortes, junto à Comissão de Orçamento do Senado e Câmara de Deputados, o orçamento de 350 milhões, destinados à compra de fatores de coagulação. Mesmo com essa grande conquista, as licitações ainda  não aconteceram.

Dados da Federação mostram que os pacientes ainda são tratados por demanda, ou seja, somente são medicados após o início das hemorragias. Isso  compromete articulações, músculos e ossos. A consequência mais comum é a dificuldade de mobilidade, que vai desde não conseguir realizar movimentos manuais simples até a incapacidade de caminhar. Em casos mais graves pode haver o risco de morte. Além dos prejuízos à saúde física, existe também o prejuízo psicológico não somente do paciente, mas também de seus familiares.

Mais grave ainda é a situação das pessoas que moram longe dos hemocentros e têm que percorrer longas distâncias em busca de restritas doses do medicamento. Em geral os pacientes apresentam hemorragias pelo menos uma vez por semana. Portanto, o tratamento para apenas um sangramento é insuficiente, o que impacta a vida destes hemofílicos e seus familiares. Essa situação torna a falta de medicação uma tortura física e psicológica. A solução imediata para o problema é a ampliação do acesso à Dose Domiciliar, que pode ser usada no exato momento em que começa uma hemorragia, reduzindo significativamente a incidência de sequelas.

De acordo com a presidente da FBH, Tania Maria Onzi Pietrobelli, garantir a Dose Domiciliar para o tratamento em demanda, bem como para a profilaxia secundária, em que o paciente já possui uma articulação comprometidas, seria mais um passo em direção ao tratamento ideal, usado em países de primeiro mundo, que é a profilaxia primária. Neste tipo de terapia, o paciente recebe a medicação preventivamente, reduzindo de maneira significativa a ocorrência de sangramentos.

“É injusto saber que existem tratamentos disponíveis que poderiam evitar que os hemofílicos, desde a infância, tenham seus dias marcados por deformidades físicas e dores permanentes”, afirma Pietrobelli. “A inexistência de políticas públicas impede que o portador de hemofilia tenha acesso às terapias modernas que promovem a qualidade de vida e a realização de atividades normais, como estudar, trabalhar e praticar atividades físicas”, conclui.

 No dia 16 de abril em São Paulo, a FBH promoverá um encontro nacional que dos líderes de associações de pacientes para discutir a situação atual e as perspectivas para o futuro. 

A Rede Mundo Melhor conta com sua participação para mudarmos essa realidade.
Vamos unir forças e ajudar os hemofilicos.
Procure o Banco de Sangue mais próximo de sua casa e doe sangue.
Doar sangue é um ato de amor.


*fonte: Burson-Marsteller
Giuliana Gregori / Fabiana Delgado

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