25 de out. de 2010

Substância tóxica é encontrada em artigos de uso cotidiano

Imagine uma criança sentada na sala de aula, olhando a chuva pela janela. Ela pega o lápis e morde distraidamente a borracha. Substâncias químicas, classificadas na Europa e nos Estados Unidos como tóxicas, se dissolvem na saliva e entram em seu corpo.

Este cenário não é tão raro como se pensa. Um estudo publicado na semana passada, por um consórcio formado por 140 instituições ambientalistas, mostra que há risco de química tóxica em itens de plástico que são de uso cotidiano e estão à venda na Europa --de sapatos a borrachas, de estojos de lápis a brinquedos sexuais.

O estudo se baseou em um grupo de substâncias conhecidas como ftalato, seis das quais já foram banidas em brinquedos pela União Europeia desde 1999, pelo receio de prejudicar o desenvolvimento das crianças, incluindo o sexual. Mas o EEB (Birô Europeu do Meio Ambiente) descobriu que o ftalato também está presente em artigos que são rotineiramente manipulados pelas crianças e encontrados em hipermercados como Carrefour e Tesco.

Os fabricantes desses produtos não estão, entretanto, burlando a lei. A regulamentação não abrange objetos como estojos de lápis e borrachas.

"Todos os cidadãos precisam receber informaçõpes sobre as propriedades químicas contidas nos produtos que compram", diz Christian Schaible, da EEB.

A rede Carrefour disse à Reuters que, dentro 45 dias, vai adequar as informações do produto sobre seus riscos químicos. Já a Tesco comentou que evita artigos de vestuário e calçados com essas substâncias.

Ftalatos são usados para dar mais flexibilidade aos plásticos. Há cerca de 25 deles, espalhados no ar, na pintura da parede, no chão da cozinha e do banheiro, na cortina do box do chuveiro, em cabos elétricos. No carro, eles estão presentes na cobertura do chassi e nos plásticos das portas. Enfim, estão no nosso corpo.

A indústria química produz perto de 6 milhões de toneladas de ftalatos a cada ano. Alguns cientistas e governos começam a suspeitar que a substância pode estar conectada a uma queda do nível de fertilidade masculina.

Em países desenvolvidos, estudos mostram que a quantidade de espermas caiu cerca de 50% nos últimos 50 anos, e casos de desenvolvimento sexual masculino, ainda no interior do útero, também são conhecidos.

Em pesquisas com ratos, a produção de testosterona praticamente foi interrompido, o que sugere que efeitos semelhantes poderiam ocorrer em humanos.

fonte: www.folha.com



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27 de set. de 2010

O Petróleo é Nosso

Foram necessários quase 40 anos para as atividades de extração petrolífera em solo brasileiro serem regularizadas e mais de um século para a tão sonhada auto-suficiência.
Os primeiros passos nas atividades de extração de petróleo no Brasil foram dados no final do século 19, quando estudos pioneiros sobre exploração mineral apontaram a cidade de Bofete, no interior de São Paulo, como um possível local de extração. As primeiras perfurações no país aconteceram ali, sem sucesso. A atividade de extração de petróleo só voltou à pauta na década de 30, quando multinacionais começaram a explorar o produto no Brasil. Em 1934, o então presidente Getúlio Vargas criou o Departamento Nacional de Produção Mineral, órgão destinado à regularização da atividade. A medida não foi suficiente para o escritor Monteiro Lobato, que iniciou uma campanha reivindicando a nacionalização dos bens do subsolo. O interesse do autor pelo assunto datava de 1927, quando viajou aos Estados Unidos e associou o desenvolvimento econômico daquele país, com suas imensas fábricas de automóveis, à exploração do petróleo, tanto que chegou a participar da criação de empresas de exploração do produto na década de 30. O tema acabou por invadir até o universo ficcional do Sítio do Pica-Pau Amarelo, como na história 'O Poço do Visconde', de 1937.
Curiosamente, o primeiro poço de petróleo perfurado no país foi encontrado na cidade de Lobato, na Bahia, que nada a tinha a ver com o escritor. Monteiro Lobato, no entanto, não viveu para ver o principal marco da luta que travava: a criação da empresa estatal Petrobras, em 1953, fruto da campanha 'O Petróleo é Nosso'. Em seu primeiro ano de funcionamento, com duas refinarias (Mataripe, na Bahia, e Manguinhos, no Rio) e vinte petroleiros, a empresa atingiu a capacidade de produção de 2.700 barris por dia, número 700 vezes menor do que o atingido na ocasião da celebrada autosuficência petrolífera do País, em 2006.
A empresa cresceu num ritmo constante. Em 1961, instalou seu primeiro posto de abastecimento para automóveis, em Brasília. Em 1967, criou sua primeira subsidiária, a Petrobras Química (Petroquisa). Em 1971, abriu a BR Distribuidora.

O grande salto da produção da Petrobras aconteceu em 1974, com a descoberta da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. O poço, que chegaria a produzir 1 milhão de barris por dia, foi encontrado graças à experiência do geólogo Carlos Walter
Marinho Campos, que insistiu na perfuração no local mesmo após ordem de suspensão dos trabalhos, até então mal-sucedidos. No ano seguinte, o governo autorizou a exploração de petróleo em conjunto com empresas privadas, para agilizar a descoberta de novos poços.
Um dos frutos dessa mudança foi Albacora, o primeiro campo gigante em águas profundas, em Campos, descoberto em 1984. O local passou a concentrar os principais investimentos da estatal. A empresa, no entanto, não parou de explorar alternativas.
Em 1993, o governo brasileiro firmou com a Bolívia um acordo de construção de um gasoduto para importação de gás natural.
Apesar dos investimentos, em 1997 o Brasil ainda produzia menos de 60% do petróleo consumido internamente. Naquele ano o então presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou uma lei que acabou com o monopólio da Petrobras na exploração do petróleo e criou a Agência Nacional de Petróleo (ANP), para mediar conflitos entre empresas, governo e consumidores. Na prática, a chegada de novos competidores no mercado forçou a Petrobras a modernizar suas operações. Apesar da nova fase, em 2001 a empresa enfrentou uma de suas maiores tragédias - e prejuízos: após uma série de explosões, a plataforma P-36, estimada em US$ 500 milhões e localizada na Bacia de Campos, afunda e mata 11 funcionários. Foi o segundo pior acidente em instalações da estatal, menor apenas que o incêndio na plataforma de Enchova, na Bacia de Campos, que matou 34 pessoas em 1984.
A tragédia não emperrou o ritmo de crescimento da empresa. Em 2003, no aniversário de 50 anos da Petrobras, uma descoberta: uma gigantesca jazida de gás natural em Santos, no litoral paulista. Naquele ano, a estatal fez seus cálculos e decretou que o País alcançaria a auto-suficiência na produção de petróleo em 2006.
No ano previsto, a esperada auto-suficiência foi alcançada. Mas, após a festa, um revés: o presidente boliviano Evo Morales assina decreto que devolve à Bolívia o controle de todos os hidrocarbonetos. Militares e funcionários da estatal petrolífera boliviana YPFB chegam a invadir duas refinarias da Petrobras, que acaba decidindo vender suas instalações para o governo boliviano por US$ 112 milhões.
Em março de 2007, a Petrobras, junto com a Braskem e o Grupo Ultra, oficializa a compra do Grupo Ipiranga. O negócio, no entanto, é colocado sob investigação após a suspeita de vazamento de informações.
Em julho de 2007, o nome da empresa é envolvido em outro escândalo: após investigação da Polícia Federal, 13 pessoas são presas, acusadas de fraudarem licitações de contratos de serviços em plataformas da estatal. Em 3 de agosto, a empresa confirma a compra de 76,1% do capital total da Suzano Petroquímica, por R$ 2,1 bilhões.
O então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que a compra da Suzano Petroquímica pela estatal é um primeiro passo para a consolidação dos ativos petroquímicos no pólo do Sudeste.A Petrobras anuncia a descoberta de uma reserva de cinco a oito bilhões de barris de petróleo e gás de boa qualidade em um poço na área de Tupi, na Bacia de Santos. A reserva é a primeira encontrada pela empresa abaixo da camada de sal, o que significa um poço mais profundo, mas também um produto com menos impurezas. A descoberta pode significar um aumento de 50% nas reservas de petróleo e gás do País, atualmente em 13 bilhões de barris.

Em agosto de 2010, a produção de petróleo no Brasil bateu recorde atingindo 2,078 milhões de barris diários, ultrapassando ligeiramente o recorde de 2,077 milhões de barris registrado em abril, informou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) . Desde 1999 a ANP realizava leilões anuais de blocos de petróleo, mas há dois anos não vende nenhuma área. A expectativa é de que em 2011 sejam realizados dois leilões, um com blocos no pré-sal da bacia de Santos, se o marco regulatório que implanta o regime de partilha no país for aprovado, e outro para campos em águas rasas e outras fronteiras.
A bacia de Campos continua como o principal pólo produtor, com 1,765 milhão de barris de petróleo no mês passado, ou 84,9%, seguida da bacia do Espírito Santo, com 36,6 mil barris diários ou 3,3%. A Petrobras tem oito dos dez maiores campos produtores do Brasil: Roncador, Marlim Sul, Marlim, Marlim Leste, Barracuda, Albacora Leste e Albacora e Jubarte (10º). As gigantes multinacionais estrangeiras Shell e a Chevron figuram entre as operadoras de dois dos dez maiores campos, com Ostra e Frade.

fontes: Estado de São Paulo e Folha de São Paulo

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Estrada atropela maior lago subterrâneo do Brasil, na Bahia


A pavimentação de uma estrada no sudoeste da Bahia atropelou, literalmente, a caverna que abriga o maior lago subterrâneo do Brasil.

O estrago foi verificado por um espeleólogo e motivou a visita de uma equipe do Instituto Chico Mendes ao local na última sexta-feira.

O órgão, agora, quer descobrir se o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) errou na concessão da licença de um trecho da obra da rodovia BR-135 ou se o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) faz o trabalho num trecho não licenciado.

A vítima principal é o Buraco do Inferno da Lagoa do Cemitério, caverna que abriga o lago de 13.860 m2.

A gruta integra o sistema de cavernas João Rodrigues, no carste (formação de rocha calcária caracterizada por cavernas, que lembra um queijo suíço) de São Desidério, município baiano na fronteira da expansão da soja.

Segundo Alexandre Lobo, do Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas, há mais de uma centena de cavernas na região. Três dezenas delas são consideradas "expressivas" e deveriam estar protegidas. O Instituto Chico Mendes tem planos de criar uma unidade de conservação ali.

ALTERNATIVA

Em 2008, Lobo integrou uma equipe que mapeou as grutas na região de influência da BR-135. O objetivo era sugerir um traçado alternativo para a obra de pavimentação da estrada, justamente para desviá-la do carste.

No mês passado, o espeleólogo foi a São Desidério fazer fotos do lago subterrâneo. "Deparei com desmatamento e terraplenagem e as obras em curso", conta.

"No ponto onde o conduto [teto da caverna] é mais alto, sobre o lago, vi que havia blocos de rocha caídos recentemente", continua Lobo. "Há dolinas [buracos naturais na rocha calcária] entupidas, tudo isso resultado das máquinas que trabalham no local."

A estrada, é verdade, já passava por cima da caverna. Como era uma estrada de terra, porém, o trânsito local era pequeno. Quando o Dnit pediu a licença para pavimentar a estrada, que será usada para escoar a produção agrícola da região, o Ibama aproveitou para corrigir o traçado do trecho problemático.

Segundo o Dnit, 19 km dos 60 km da obra não receberam licença por decisão do Ibama. A obra continuou no restante. Em maio deste ano, o órgão autorizou que o asfaltamento prosseguisse por mais 14 km de estrada.

O Dnit afirmou à Folha, por meio de sua assessoria de imprensa, que a obra em curso se limita ao trecho autorizado. Os outros 5 km embargados, que segundo o departamento corresponderiam "à caverna", continuariam parados, à espera da conclusão do estudo sobre o desvio.

Lobo contesta o Dnit. Ele diz que há obras ocorrendo exatamente sobre a caverna.

"Inspecionamos a obra. Ela está ocorrendo", diz o gerente do Ibama em Barreiras, Zenildo Soares. "Falta definir as coordenadas do local onde ela foi impedida."

O espeleólogo Jussykledson de Souza, que mora em São Desidério, acompanhou na sexta a equipe do Instituto Chico Mendes que foi vistoriar o local. "O teto da caverna está caindo. Vimos blocos caírem", afirmou.

fonte: Folha de São Paulo

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24 de ago. de 2010

Combatendo o Tabagismo


De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente três milhões de pessoas morrem por ano em função do cigarro. Para vencer a guerra contra o fumo e evitar as doenças por ele causadas atitudes mais enérgicas devem ser tomadas.
Este é o principal tema a ser levantado pela Rede Mundo Melhor no dia 29 de agosto - Dia nacional de combate ao fumo.


Quando o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a lei que restringe a propaganda de cigarro e o uso de produtos derivados do tabaco, o Brasil deu uma grande e significativo passo em direção ao combate desta chamada "Droga Lícita". Foi o fim das sedutoras propagandas de Malboro ou as eletrizantes chamadas dos cigarros Hollywood?
A lei passou a vigorar em 28 de dezembro de 2000 e de lá para cá continuamos avançando.

De acordo com a Lei 10.167, ficaram proibidos os anúncios nos meios de comunicação (inclusive internet), anúncios em outdoors, placas e cartazes luminosos. Foi proibida, também, a distribuição de qualquer tipo de amostra ou brinde, a venda de cigarros em estabelecimentos de saúde, o consumo de cigarros em aviões, independente do tempo e duração do vôo, a venda do produto por via postal, a realização de visita promocional ou distribuição gratuita em estabelecimento de ensino ou local público e a propaganda indireta contratada, também denominada merchandising.

Além disso, a Lei majora o valor das multas a serem aplicadas em caso de descumprimento e determina os órgãos competentes para exercer a fiscalização do cumprimento da Lei nº 9.294/96.

Consequências do Fumo

Os malefícios do tabaco são provenientes, em grande parte, das minúsculas partículas de alcatrão nele incluídas. O cigarro contém substâncias cancerígenas e co/cancerígenas, portanto causadoras de câncer. A fumaça do cigarro é composta ainda de 2% a 6% de monóxido de carbono, um gás tóxico que dificulta o transporte e utilização do oxigênio. Esses compostos também alteram o funcionamento dos microscópicos cílios do sistema respiratório. Como esses cílios têm a função de limpar as vias respiratórias e livrar os pulmões de partículas indesejáveis, tais como bactérias e compostos químicos nocivos, o fumante também é mais propenso a adoecer de doenças respiratórias.

Metade dos seis tipos de câncer que mais matam no Brasil tem o cigarro como fator de risco. O fumo é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão, causador de 12 mil mortes por ano no país. No pulmão, além de câncer, o uso do cigarro promove várias outras doenças graves. O enfisema e a bronquite, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, são doenças graves causadas, na grande maioria das vezes, pelo hábito de fumar. Além disso, o cigarro está relacionado à causa de tumores malignos em vários outros órgãos como: a boca, laringe, pâncreas, rins e bexiga.

Das mortes causadas pelo fumo 25% são decorrentes de doenças coronarianas, como infarto do coração. Os fumantes correm quase o dobro do risco dos não fumantes de sofrer um infarto do miocárdio ou morte por doenças coronarianas. O cigarro causa lesões nos vasos sanguíneos de todo o corpo, propicia acidentes vasculares cerebrais, mais conhecidos como "derrames", e aumenta a concentração de LDL (colesterol "mau") e diminui a concentração de HDL (colesterol "bom") no sangue.
Mas engana-se quem pensa que o fumante prejudica apenas a ele mesmo.
Agora torna-se cada vez mais comum o surgimento de doenças relacionadas ao uso de tabaco em pessoas não fumantes. São os chamados fumantes passivos.
O fumante passivo é aquele que não fuma, porém respira a fumaça do cigarro de outras pessoas. As crianças são as maiores vítimas do fumo passivo. Os filhos de mães que fumaram durante a gravidez tendem a nascer com peso e altura inferiores aos filhos de mães não fumantes. A criança que convive com fumantes, está mais sujeita a se tornar um fumante e a fumar mais precocemente.

Você sabe quanto custa fumar?

A intervenção ao tabagismo é muito efetiva considerando-se os custos de tal ação. A diminuição do tabagismo está relacionada com a diminuição do número e gravidade de doenças cardiovasculares e pulmonares, do câncer, e das hospitalizações. Essa diminuição está relacionada também com menor número de recém nascidos de baixo peso e menor incidência de distúrbios físicos, cognitivos e emocionais nos filhos de mães que fumaram durante a gestação. Ou seja, é melhor e mais barato gastar com o combate ao fumo do que cuidar dos problemas por ele causado. Gastando menos com as doenças causadas pelo tabagismo o governo terá mais recursos para investir em outras áreas da saúde.

Novas Alternativas de Combate ao Fumo

O governo britânico iniciou em 1990 um programa alternativo de combate ao fumo. Esse programa era baseado na gratificação dos médicos que convencessem seus pacientes a abandonar o hábito de fumar. As autoridades responsáveis haviam concluído que tal esforço seria mais eficiente e de menor custo para o Estado do que as campanhas publicitárias antitabaco. É a velha, mas eficaz filosofia milenar do "é melhor prevenir do que remediar".

Além disso, novas pesquisas continuam sendo realizadas em várias partes do mundo na tentativa de encontrar a melhor forma de combater o tabagismo.

Junte-se à Rede Mundo Melhor e participe desta luta!



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Campanha Laços II

Dando inicio as atividades do segundo semestre de 2010, a Rede Mundo Melhor vem a público anunciar a segunda etapa da Campanha Laços, uma inicativa que visa combater o uso e prolifereção das substâncias Conversoras de Gênero.
Dentre as atividades previstas nesta etapa estão dois ciclo de palestras.

Para saber mais sobre Conversores de Gênero Click Aqui.
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Unindo forças


No dia 18 de junho, dirigentes e voluntários da Rede Mundo Melhor e da Seicho-no-ie (entidade parceira da Rede na capanha Permanente de combate à Pedofilia) estiveram na Creche Renascer,Ilhéus - BA, realizando um mini-seminário para as 35 crianças que lá vivem. Por estarem todas sob a guarda do Juiz da Infância e Adolescência, não foi permitido a divulgação das fotos das crianças.
O Encontro foi muito alegre, repleto de carinho, com palestra, canções, atividades artísticas, dinâmicas, lanche coletivo e distribuição de jornalzinhos e de revistas.
Agradecemos à diretoria da Creche Renascer e a todos os funcionários que receberam nossos voluntários com muito carinho, proporcionando-lhes a sublime oportunidade de trabalhar o amor ao próximo.
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31 de mai. de 2010

Dia Mundial do Meio Ambiente

Esta semana estamos vivenciando a semana do meio ambiente. No dia 05 de junho como acontece todos os anos estará sendo comemorado o dia mundial do meio ambiente, data extremamente importante para se refletir a necessidade da conservação da natureza.

A preocupação ambiental vem se acentuando a cada dia, dentre os motivos, os principais são as atividades humanas, que além de degradar indiscriminadamente, acabam por comprometer a biosfera de maneira grave e profunda, atingindo não só os recursos naturais e as condições de vida como também toda a vida futura no planeta. Dentre elas podemos destacar a emissão de gases poluentes, a caça predatória, o tráfico de animais e o desmatamento.

O amor à natureza e o desejo de que ela seja preservada ou utilizada racionalmente pelo homem já é antigo, podendo ser verificados em livros antigos como a Bíblia e o Corão. Praticamente todos eles mencionam a vida das plantas, dos animais silvestres e do homem, como elementos integrantes do meio ambiente.

Muitas palavras e discursos já foram proferidos em defesa do meio ambiente. No ano de 1854, em resposta a uma proposta do presidente dos Estados Unidos Ulysses Grant, de comprar grande parte das terras de uma nação indígena, oferecendo, em troca, a concessão de uma outra “reserva” obteve-se como resposta do Chefe Seatle, aquele que tem sido considerado através dos tempos como um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio-ambiente. Neste pronunciamento, o chefe indígena faz um alerta contra a exploração predatória feita pelo homem branco, ao provocar desflorestamentos, a poluição da água, do solo, do ar e ao dizimar populações animais, inclusive a do bisão americano, que quase foi levada à extinção pela caça indiscriminada. Entre outras afirmações do Chefe Seatle destacamos: “O que ocorrer com a Terra recairá sobre os filhos da Terra. Há uma ligação em tudo”. Vale ressaltar que a visão “profética” do grande Chefe Indígena, acabou se confirmando com precisão admirável, demonstrando um profundo conhecimento das leis que regulam a natureza, pois são justamente as atividades do homem moderno que propiciam hoje um processo de intensa degradação natural.

Em 1962, uma nova obra veio a causar grande impacto no meio científico e social, isto é, o livro Silent Spring (Primavera Silenciosa) escrito por Rachel Carson nos Estados Unidos. Esta obra foi o primeiro brado de alerta, contra o uso indiscriminado de pesticidas, tendo repercussão mundial e contribuindo para que práticas conservacionistas como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) passasse a ser implementado nas lavouras.

Acompanhando este processo de evolução de idéias e comportamentos, surge a Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente, que foi estabelecida em 1972, e cujos princípios tinham o objetivo de servir de inspiração e orientação à humanidade para a preservação e melhoria do meio ambiente. Vinte anos depois, foi ratificada pela Conferência do Rio de Janeiro, a Rio 92, e mais recentemente pela de Joanesburgo na África do Sul, a Rio +10 e a COP-15.

Tudo isto, mostra que ocorreu uma grande evolução da sociedade, na forma de encarar os processos de desenvolvimento. Todavia, as mudanças nesta percepção ocorrem num ritmo mais lento do que seria o desejável para o não comprometimento dos nossos recursos naturais.

O desenvolvimento sustentável é o único capaz de propiciar condições de preservar os recursos naturais e condições de vida saudável para as gerações futuras. Para que isto ocorra devemos levar em consideração a importância da educação ambiental, não apenas porquê ela conscientiza, mas também por ser capaz de alterar os padrões de comportamento do ser humano em relação à natureza. Segundo o conservacionista inglês Broad: “Na educação, reside a única esperança de se evitar a total destruição da natureza”. Portanto, esperamos que ela possa ser implementada maciçamente, em todos os locais, de forma a conscientizar às pessoas porque a educação ambiental reveste-se no mais importante instrumento para a preservação da natureza.

E aqui nesse ponto encontra-se a crença da REDE MUNDO MELHOR, por concordarmos e realizarmos nossas propostas e também, nossas ações, na perspectiva da educação ativa – na esfera do saber e agir em razão da consciente informação, sendo essa a verdadeira educação – e de rompendo, com a mera educação somente de transmissão de conhecimento, informativa na função da educação intelectual sem sua prática educativa sendo, a falsa educação. Conceber uma sociedade na nova ordem da inter-relação homem - meio-ambiente, justamente vendo-a produzir e consumir pensando nas conseqüências e nas destinações de suas ações, para não continuarmos produzindo lixo destrutivo sem seu reaproveitamento.

Na semana Mundial do Meio Ambiente, a Rede Mundo Melhor convida você à uma reflexão sobre o seu papel em nosso planeta.

Faça parte do Movimento

Todos Juntos por um Mundo Melhor.


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6 de mai. de 2010

Juntos contra a Pedofilia

A pedofilia, atualmente, é definida simultaneamente como doença, distúrbio psicológico e desvio sexual (ou parafilia) pela Organização Mundial de Saúde. Nos manuais de classificação dos transtornos mentais e de comportamento encontramos essa categoria diagnóstica. Caracteriza-se pela atração sexual de adultos ou adolescentes por crianças. O simples desejo sexual, independente da realização do ato sexual, já caracteriza a pedofilia. Não é preciso, portanto que ocorram relações sexuais para haver pedofilia.
O fato de ser considerada um transtorno, não reduz a gravidade da questão e nem tira a responsabilidade do pedófilo pela transgressão.
Não será a decadente moralidade pública, a demasiada condescendência para com os pedófilos, confirmada pela impunidade que lhes é garantida em casos de envolvimento sexual, a alavanca mestra que os empurra para tais condutas?
A violação, o assédio, e o molestar sexual de crianças ou adolescentes, são situações que devem ser combatidas pela lei e pela educação cívica.
Como ainda não existe um crime intitulado “pedofilia” na l
egislação brasileira, apenas as conseqüências do comportamento de um pedófilo é que podem ser consideradas crime: estupro, atentado violento ao pudor, pornografia infantil.
Vale a pena também esclarecer que só existe pedofilia quando esses crimes forem praticados contra menores de 14 anos.

Criada em 2008, a CPI da Pedofilia tem como principal objetivo tipificar o crime de pedofilia, que ainda não existe no código penal brasileiro. A outra intenção é dar instrumentos para a investigar quem realiza pedofilia pela internet. Pontos fundamentais no combate a este tipo de exploração infantil.
O turismo de prostituição pedófila é um mercado que rende milhões, existindo não só para consumo interno, como para exportação. Em apenas um ano a pedofilia no Brasil movimentou, só na internet, cerca de R$ 4 milhões, fazendo do nosso país o principal consumidor de pedofilia no mundo. Uma triste realidade.
A banalização sexual extrema, em programas televisivos de forte conteúdo erótico e voyeurismo, ou na publicidade dos mais distintos produtos de consumo, não facilita o processo de conscientização ética.
A pedofilia moderna (incluin
do a pornografia infantil através de fotos em sites na Internet) tem muitas faces, sendo legítimo questionar até que ponto uma sociedade desinibida que expõe diariamente uma sexualidade promíscua e permissiva contribui para o aumento da pedofilia.
Estima-se que entre 2 a 10% das crianças no mundo são sexualmente abusadas, sendo uma boa fatia desses abusos cometidos sob a influência de álcool e/ou de drogas.
Enquanto a sexualidade continuar a ser apresentada de maneira impudica, para fins econômicos e como símbolo máximo de independência humana, não há lei que elimine os abusos sexuais incluindo a pedofilia.
Vamos nos unir e lutar contra essa mazela social.

Não podemos deixar que atos abomináveis como estes tornem-se normalmente aceitos nos meios sociais.

Você pode denunciar o abuso sexual de crianças e adolescentes através do Disque Denúncia 100.
A Rede Mundo Melhor e a Seicho-no ie (Regional BA II) são parceiras na Campanha permanente de Combate a Pedofilia.

Faça parte você também!




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23 de abr. de 2010

Dia 25 de abril diga não à Vivissecção


A
vivissecção é o ato de dissecar um animal vivo com o propósito de
realizar estudos de natureza anatomo-fisiológica. No seu sentido mais genérico, define-se como uma intervenção invasiva num organismo vivo, com motivações científico-pedagógicas.

Na terminologia dos defensores de animais, é generalizada como uso de animais vivos em testes laboratoriais (testes de drogas, cosméticos, produtos de limpeza e higiene), práticas médicas (treinamento cirúrgico, transplante de órgãos), experimentos na área de psicologia (privação materna, indução de estresse), experimentos armamentistas/militares (testes de armas químicas), testes de toxicidade alcoólica e tabaco, dissecação, e muitos outros.

A referência mais antiga à prática da vivissecção atribui-se a Aristóteles, mas a sua utilização sistemática, com intuitos científicos, deve-se a Galeno, no século I DC. Esta técnica é utilizada em experimentação animal, mas sua gradual substituição por métodso não-invasivos é praticamente nula. Leis devem ser editadas a fim de que sejam preservados os direitos animais, proclamados em assembléia da UNESCO, em Bruxelas, no dia 27 de janeiro de 1978, onde as experiências científicas com animais são caracterizadas como algo que implica sofrimento físico, sendo incompatível com os direitos do animal.

Por ano cerca de 400 milhões de animais no mundo inteiro são mortos em experiências realizadas em laboratórios. As vítimas desses abusos são: macacos, cachorros, gatos, coelhos, camundongos, porquinho da índia, rãs, pombos e outros roedores. Esses animais são desnecessariamente queimados, eletrocutados, envenenados, afogados, privados de sua alimentação e comportamento natural e forçados a ingerir substâncias tóxicas para fins ditos "científicos".

Numerosos médicos e cirurgiões, na verdade, consideram a vivissecção inútil. Ao constatar que a sua vacina contra paralisia infantil causou poliomielite e/ou câncer em vários macacos, o famoso cientista Albert Sabin declarou: "É tempo de acabar com experiências em animais, porque elas não são relevantes para os humanos".

Segundo o prof. Kiembe, da Alemanha Ocidental, "as experiências em animais até agora não nos permitem de modo algum estabelecer paralelos com o homem. Os produtos mais perigosos encontram-se exatamente entre aqueles que foram mais exaustivamente estudados nos animais".

Os animais reagem de maneira diferente da nossa: o porco espinho absorve sem perigo uma dose de ácido prússico capaz de matar um regimento. O coelho e o pombo ingerem sem problemas uma dose de beladona que mataria um homem. A salsa mata o papagaio; as amêndoas são tóxicas para cães; e muitos cogumelos consumidos pelos coelhos são extremamente perigosos para o homem. A morfina que acalma e anestesia os homens, causa uma excitação doentia em cães, gatos e ratos. Como a última etapa das experimentações com animais é sempre a experimentação no homem, freqüentemente as conseqüências são desastrosas.

No Brasil encontra-se em discussão um código de leis que regulamentariam o uso de animais em experiências científicas.Os maus-tratos gratuitos a animais (rinha de galo, farra do boi, etc) são crimes ambientais. No Rio de Janeiro, o vereador Cláudio Cavalcanti criou uma lei que proíbe a vivissecção em todo o município. A lei foi sancionada pelo então prefeito César Maia.

Usar animais em pesquisas não é a única forma de realizar estudos e descobertas. Existem outras alternativas como o uso de simulações matemáticas, modelos computadorizados e culturas celulares.

Por que continuar com essa Barbaridade?

A Rede Mundo Melhor convida você a participar da luta contra essa crueldade.

Diga não à Vivissecção!

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21 de abr. de 2010

O Dia do Planeta

O Dia do Planeta Terra foi criado em 1970 nos Estados Unidos, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson. Festejado em 22 de abril, foi o primeiro protesto nacional contra a poluição e ganhou países adeptos ao movimento, a partir de 1990. Coincidência ou não, é também o Dia do Descobrimento do Brasil, uma “terra abençoada por Deus”, como costuma cantar o nosso povo.

Se pensarmos que o Dia do Planeta Terra nasceu como um protesto à poluição em 1970, podemos avaliar o que a humanidade conseguiu fazer nos últimos (quase) 40 anos. De acordo com as notícias que têm sido constantemente veiculadas na mídia internacional, parece que muito, muito pouco tem sido feito de lá para cá. Os rios estão cada vez mais poluídos, as florestas desmatadas, o ar carregado. A violência invade os lares, as escolas, as empresas e todos os espaços coletivos. O lixo é jogado nas ruas ao invés de ser reciclado. A água, o bem mais precioso da humanidade, está escassa. As geleiras estão derretendo.
O homem, o único que poderia fazer alguma coisa, está mais preocupado com a economia de seus países, que consomem de maneira indiscriminada e predatórias todos os recursos naturais.

Como fica a saúde emocional, física e mental do nosso planeta?

Apesar dos prognósticos pessimistas, mas reais, ainda existem pessoas e entidades interessadas em manter o equilíbrio do planeta. Elas fazem parte de uma minoria consciente, formada por idealistas que querem fazer a diferença. As crianças fazem parte desse grupo, junto com jovens cheio de sonhos e adultos. Ongs, instituições, empresas, iniciativas públicas e escolas estão a cada dia mais se mobilizando, unindo pessoas em prol de um único objetivo maior: salvar o Planeta Terra.

Então, no dia 22 de abril, às 21:30h, apague as luzes por 60 segundos.

Junte-se à Rede Mundo Melhor nessa corrente formada por pessoas de todas as partes do planeta!

Participe!


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14 de abr. de 2010

Dia Mundial Contra a Hemofilia

De origem genética, a hemofilia é causada por um defeito na coagulação do sangue. O tratamento recomendado é a reposição dos fatores que promovem a coagulação (concentrado do Fator VIII para hemofilia do tipo A e concentrado do Fator IX para a do tipo B).
 
Em 17 de abril é comemorado o Dia Mundial da Hemofilia. Aproveitando a data, a Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) faz um alerta: apesar dos avanços, o sistema de tratamento aos hemofílicos continua deficiente, afetando a vida de mais de 8,2 mil pacientes no país e promovendo gerações de pacientes com deformidades físicas.

No final de 2009, a FBH conseguiu aprovar, sem cortes, junto à Comissão de Orçamento do Senado e Câmara de Deputados, o orçamento de 350 milhões, destinados à compra de fatores de coagulação. Mesmo com essa grande conquista, as licitações ainda  não aconteceram.

Dados da Federação mostram que os pacientes ainda são tratados por demanda, ou seja, somente são medicados após o início das hemorragias. Isso  compromete articulações, músculos e ossos. A consequência mais comum é a dificuldade de mobilidade, que vai desde não conseguir realizar movimentos manuais simples até a incapacidade de caminhar. Em casos mais graves pode haver o risco de morte. Além dos prejuízos à saúde física, existe também o prejuízo psicológico não somente do paciente, mas também de seus familiares.

Mais grave ainda é a situação das pessoas que moram longe dos hemocentros e têm que percorrer longas distâncias em busca de restritas doses do medicamento. Em geral os pacientes apresentam hemorragias pelo menos uma vez por semana. Portanto, o tratamento para apenas um sangramento é insuficiente, o que impacta a vida destes hemofílicos e seus familiares. Essa situação torna a falta de medicação uma tortura física e psicológica. A solução imediata para o problema é a ampliação do acesso à Dose Domiciliar, que pode ser usada no exato momento em que começa uma hemorragia, reduzindo significativamente a incidência de sequelas.

De acordo com a presidente da FBH, Tania Maria Onzi Pietrobelli, garantir a Dose Domiciliar para o tratamento em demanda, bem como para a profilaxia secundária, em que o paciente já possui uma articulação comprometidas, seria mais um passo em direção ao tratamento ideal, usado em países de primeiro mundo, que é a profilaxia primária. Neste tipo de terapia, o paciente recebe a medicação preventivamente, reduzindo de maneira significativa a ocorrência de sangramentos.

“É injusto saber que existem tratamentos disponíveis que poderiam evitar que os hemofílicos, desde a infância, tenham seus dias marcados por deformidades físicas e dores permanentes”, afirma Pietrobelli. “A inexistência de políticas públicas impede que o portador de hemofilia tenha acesso às terapias modernas que promovem a qualidade de vida e a realização de atividades normais, como estudar, trabalhar e praticar atividades físicas”, conclui.

 No dia 16 de abril em São Paulo, a FBH promoverá um encontro nacional que dos líderes de associações de pacientes para discutir a situação atual e as perspectivas para o futuro. 

A Rede Mundo Melhor conta com sua participação para mudarmos essa realidade.
Vamos unir forças e ajudar os hemofilicos.
Procure o Banco de Sangue mais próximo de sua casa e doe sangue.
Doar sangue é um ato de amor.


*fonte: Burson-Marsteller
Giuliana Gregori / Fabiana Delgado

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29 de mar. de 2010

Fora da sala de aula

Mais de 4,1 milhões de crianças e jovens em idade escolar (de 4 a 17 anos) estão fora das salas de aula. A informação é da secretária da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação), Maria do Pilar Lacerda, baseada na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Deste total, 3,5 milhões têm 4 ou 5 anos ou já são adolescentes com 15 a 17 anos. A inclusão destas duas faixas etárias no sistema de ensino passou a ser obrigatória somente a partir do ano passado, com a aprovação da Emenda Constitucional 59 - que também determinou o fim gradual da DRU (Desvinculação das Receitas da União). Os Estados e municípios têm prazo até 2016 para fazer a inclusão destes potenciais alunos no sistema de ensino.
De acordo com Pilar, outros 680 mil jovens, com 7 a 14 anos, também não frequentam as salas de aula. "Eles são 2% das crianças nessa faixa etária, que o governo faz busca ativa para incluir", afirma. Esta faixa etária, no entanto, já deveria estar integralmente incluída nos colégios de todo o país.
A secretaria explica que estes 680 mil não matriculados são, em sua maioria, pessoas com deficiências, jovens do campo ou de populações ribeirinhas, com dificuldades de acesso à rede.

Novo levatamento de dados



Pilar afirma que um novo levantamento com os problemas na oferta de vagas em cada rede de ensino deverá ficar pronto até maio. Informações mais precisas são fundamentais porque, de acordo com ela, há muita diferença entre os municípios e Estados.
“A cidade de Pará de Minas tem 100% das crianças matriculadas em escolas de educação infantil, enquanto há estados ricos que não têm 50%”, disse.
A universalização do ensino é um dos temas em debate na Conae (Conferência Nacional de Educação), realizada em Brasília até a próxima quinta-feira (1º). Uma das metas da reunião é tirar as diretrizes para um sistema nacional de educação.



Fonte: UOL 
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22 de mar. de 2010

Homenagem à Regiane

A Rede Mundo Melhor vem a público prestar uma singela homenagem a nossa voluntária Regiane de Cássia Vitório. Vítima fatal de acidente de carro provocado por irresponsáveis que realizavam um "racha", ela deixou saudades. Ficam aqui as sensíveis palavras pronunciadas pelo nosso Diretor Sérgio Rogério, por ocasião de sua Missa de Sétimo Dia, no último sábado, 20 de março de 2010.

"Primeiramente, nós, amigos e parentes, gostaríamos de agradecer à todos que puderam colaborar com sua presença na manhã de hoje, durante a Caminhada pela Paz no Trânsito. Nesta oportunidade, prestamos novas homenagens à Regiane e aproveitamos para pedir justiça.
Neste momento, todos aqui presentes encerram um primeiro ciclo: o de despedidas. Aqui reunidos, nós oramos para que o espírito iluminado de Regi possa descansar sob o braço reconfortante do nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua infinita misericórdia, pedimos que Deus continue confortando o coração de sua mãe, de sua família, de seus amigos e de todos que tiveram o privilégio de conhecê-la.
Muitos tiveram a oportunidade de conviver com ela durante muito tempo, desde que nasceu. Outros a conheceram há poucos anos ou meses. Porém todos devem concordar que, independentemente de quanto durou essa convivência, valeu muito a pena estar com ela. Sua alegria, seu jeito meigo de menina decidida cativou a todos. Uma luz contagiante brilhava em seu sorriso, fazendo-nos perceber que realmente valia à pena vivenciar momentos ao seu lado.
E assim esse texto se faz. Conduzido de maneira alegre, ele nos incita a manter sempre viva a memória de uma pessoa da qual cada um de nós guardará bons, alegres e até engraçados momentos. São esses momentos que devem ser guardados em nossas lembranças.
Mais importante do que a forma como passamos pela vida de alguém, é a maneira como contribuímos para tornar o dia daquela pessoa melhor, fazendo-a enxergar que o verdadeiro amor tudo resolve, tudo cura.
Nessa pequena homenagem, fica uma mensagem para nós que aqui estamos. Não apenas pedimos para que sua alma descanse em paz. Mas ficamos imbuídos do compromisso com nossas próprias vidas. De acordarmos todos os dias, agradecendo a Deus por mais um dia de vida e saúde.
Ficamos aqui com a responsabilidade de fazer cada um desses dias valer à pena, e de nos tornarmos mais pacientes e tolerantes ante as adversidades da vida. Nós, que convivemos com essa rainha bondosa, sim este era o significado do seu nome, temos o compromisso de buscar no amor, tudo o que quisermos alcançar.
Mais uma vez, pedimos que Deus continue dando força à sua mãe, parentes e amigos e lembramos que nuca é tarde para amar, perdoar e crer que Deus nos guarda e nos ilumina sempre.
Descanse em paz, anjo de luz."

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19 de mar. de 2010

Pequeno investidor ignora sustentabilidade

Na hora de montar sua carteira de ações, o investidor minoritário, aquele que tem até R$ 200 mil para aplicar em ações, só pensa em uma coisa: lucro. Eles estão errados? Claro que não. Mas a BM&FBovespa tenta provar que é preciso colocar outra peso nesta balança: a sustentabilidade.

Para isso, a Bolsa mantém há quase cinco anos o ISE, o Índice de Sustentabilidade Empresarial, que lista um total de até 40 empresas reconhecidamente engajadas com ações sustentáveis. O índice considera que essas empresas geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais.

Essa demanda veio se fortalecendo ao longo do tempo no mercado internacional, e hoje é amplamente atendida por vários instrumentos financeiros. Por aqui, porém, o investimento não tem se mostrado tão atrativo quanto poderia.

“Por enquanto, poucos minoritários pensam em comprar ações de uma empresa sustentável. No máximo, eles querem saber se ela está no Novo Mercado”, diz o economista Clodoir Vieira, da corretora Souza Barros.

Vieira diz que há baixa procura por esse tipo de ação porque muitos desses investidores ainda são céticos. “Muita gente prefere ações da Sousa Cruz, por exemplo, porque quer empresas que cresçam, não importa como”, afirma.

O mesmo não acontece com os grandes investidores, como os fundos de pensão. Eles estão de olho, por exemplo, em como a companhia trata o meio ambiente. A Previ, fundo de previdência privada que pertence aos funcionários do Banco do Brasil, é um exemplo. “As ações de uma empresa que toma uma multa porque poluiu um rio podem 'desabar'. Se não estiver atento, um fundo grande como a Previ, que investe milhões de reais, pode perder muito dinheiro de uma hora para outra”, diz Vieira.

Para o diretor da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), Luiz Maia, investir em empresas com preocupação socioambiental tem mais uma vantagem. “Elas oferecem menos risco [econômico] do que uma empresa que não respeita o ambiente.”

Apesar da baixa procura, a direção da Bolsa acredita que uma hora este jogo vira. “Hoje os grandes investidores e os estrangeiros estão mais preocupados com a questão da sustentabilidade das empresas. Mas isso ainda vai chegar à pessoa física”, afirma a diretora de sustentabilidade da BM&FBovespa, Sonia Favaretto.

E, para isso, o melhor caminho talvez não seja o lucro. “O apelo para a adesão dos minoritários não precisa mais ser a lucratividade, porque as empresas sustentáveis já dão lucro. A atração tem de ser pelo tratamento que elas dão ao ambiente”, afirma Carolina Murphy, pesquisadora da Columbia University (EUA), onde fez mestrado em Desenvolvimento Econômico e Político.

Valorização

Mesmo em meio ao turbilhão da crise financeira mudial, a rentabilidade do ISE em 2009 foi de 66,4% em relação ao ano anterior. Já o Ibovespa subiu 82,6% no período. Desde que foi criado, no final de 2005, até julho de 2009, o índice havia acumulado valorização de 53,9%. No mesmo período, o Ibovespa registrou ganhos de 71,6%.

Perfil

De acordo com a Bolsa, o ISE é voltado para dois tipos de investidores. O primeiro é o pragmático, aquele que compra ações de empresas listadas em índices de sustentabilidade porque acredita que elas têm mais chances de permanecerem produtivas pelas próximas décadas e que sofrerão menos passivos judiciais.

O segundo é o engajado, que, por comprometimento pessoal, decide privilegiar as empresas que atuam com respeito a valores éticos, ambientais e sociais e não quer se envolver com empresas que poluem ou que têm problemas com direitos humanos.

Mudanças no ISE

A BM&FBovespa anunciou na sexta-feira

(12) mudanças na metodologia para a definição da próxima carteira teórica do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).

O ISE é formado atualmente por um grupo de 34 empresas que tem como meta a responsabilidade social e preocupação com o ambiente. A carteira de ações é revista todos os anos. A que está em vigor até 30 de novembro reúne 43 ações. Os recursos não podem ser alavancados (investir em mercado futuro, com possibilidade de aumentar o retorno, com mais risco).

Entre as principais alterações, o convite para se candidatar ao índice passará a ser feito para as companhias detentoras das 200 ações mais líquidas da bolsa, não mais para as 150 mais negociadas, como anteriormente. Fora isso, o questionário que será enviado para as companhias contará com um grupo de questões envolvendo iniciativas relacionadas a mudanças climáticas.

Já a quarta mudança prevê que o conselho do ISE - composto por diversas entidades, incluindo a Bolsa - poderá dar, em casos extraordinários, uma explicação ao mercado sobre a retirada de alguma companhia da carteira.

Isso ajudará a evitar especulações, como ocorreu na saída da Petrobras do índice em 2008. Sem uma posição do conselho, a exclusão da estatal foi relacionada pelos agentes aos níveis de partículas de enxofre considerados elevados na produção de diesel.

A divulgação da nova carteira está prevista para 25 de novembro.

(Fontes: UOL / Valor Online)


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